Fábio Mazzeu – Áudio blog

O Guia Completo de Tratamento acústico para Home Studio

Tratamento acústico para home studios é uma das principais ferramentas para quem quer entregar trabalhos de alta qualidade, sem o alto investimento de um estúdio tradicional de gravação.

Isso torna o tópico “acústica” um grande tabu.

Claro, talvez nosso tratamento acústico não fique tão bonito e harmonioso como os projetos de grandes arquitetos, mas que eles vão funcionar, isso vão!

Eu tive a experiência de tratar alguns estúdios: um em que eu trabalhava como assistente e o meu próprio home studio.

Durante o processo eu pude estudar bastante e também colocar em prática o que eu aprendi em vídeos e livros.

Por isso pensei em compartilhar com vocês um pouco do que eu vi, e também mostrar no que resultou isso tudo!

Além disso, você pode aplicar essas dicas na sua própria casa, para aprimorar o conforto sonoro ao ouvir música ou ver filmes.

Vamos começar? Bora dar uma olhada no tratamento acústico para home studio!

Ah, no final do texto, tem um vídeo com as principais coisas que você precisa saber sobre tratamento acústico para home studio. 😉

https://youtu.be/3BXqE1sleWs

Isolamento vs. tratamento acústico

Começaremos com o tópico mais polêmico de todos: isolamento acústico vs. tratamento acústico.

Nesse post eu expliquei com mais detalhes o que é isolamento acústico, então vou me ater ao básico por aqui.

Isolamento acústico é impedir que os sons saiam do ambiente, seja através vibração (amps no chão, bateria, etc) ou por propagação da onda sonora (atravessando paredes, portas, etc).

Tratamento acústico é controlar as ondas sonoras  dentro do ambiente, pra evitar que a sala seja muito grave, ou muito “viva” (cheia de reflexões) ou muito “morta” (sem reflexões o suficiente).

Um não elimina o outro e as ferramentas utilizadas (como painéis acústicos vs. alvenaria) para cada um também são extremamente diferentes.

Para isolar você precisa de massa, peso, como uma parede de concreto dupla ou uma porta espessa de madeira.

Para tratar você precisa de materiais densos, com alto coeficiente de absorção, como lãs de rocha, vidro, pet e algumas espumas especiais.

Qual é o objetivo do tratamento acústico?

Tratar acusticamente um ambiente é garantir que ele está equilibrado.

Ou seja, que nenhuma frequência se destaque e cause desconforto ao ouvir músicas ou assistir à algo.

Também podemos completar com uma parte mais técnica: quando uma onda sonora é emitida em uma sala, ela é refletida nas paredes até perde força (ou volume) e então não é mais propagada.

Para facilitar, imagine uma sala com muito eco. Você grita e o seu grito é repetido por alguns segundos até cessar.

Isso é bem legal em cânions e montanhas, mas no mundo do áudio isso pode te custar muito caro.

Reflexões impedem que você escute com clareza o que está acontecendo.

Elas fazem com que você escute um mesmo som duas vezes (como uma repetição, ou delay) e você vai cometer erros na hora de mixar ou gravar por causa disso.

Acredite, eu já cometi alguns!

O tratamento acústico existe para te auxiliar, para que você escute os seus monitores de referência com a maior exatidão possível e para que as reflexões da sala não atrapalhem o seu processo de gravação o mixagem.

Tratamento acústico custa caro?

A resposta é simples: não.

Tratar acusticamente uma sala simples não custa caro.

Mas como tudo no áudio, quanto mais você decidir melhorar, mais caro vai custar.

Basicamente, o que você precisa em um home studio é garantir que as reflexões não vão atrapalhar o seu monitoramento e que os graves não vão atrapalhar o seu processo de mixagem (vamos ver mais sobre isso já já).

Portanto, com alguns painéis que você mesmo podem construir e um pouquinho de teoria, você tem o suficiente para fazer o tratamento acústico para o seu home studio.

Se você quiser dar um passo além, pode usar um microfone omnidirecional específico para medições acústicas (como o ECM 8000 da Behringer) e um software como o Room EQ Wizard para entender os pontos críticos da sua sala.

Mas por hoje, vamos ver o básico do tratamento acústico para home studios. E para começar, vamos quebrar um mito.

O mito da espuma

Aproveitando, eu preciso falar com você uma verdade: espuma não resolve nada.

Ela não isola e algumas poucas realmente tem um coeficiente de absorção relevante.

Algumas até acentuam os agudos! isso pode ser um mito, já que eu nunca fiz nenhum teste, mas até que se prove o contrário é verdade! haha

Para uma boa absorção é preciso ter alta densidade, e espumas de alta densidade custam caro.

A maioria das espumas que encontramos por aqui – aquelas em forma de caixa de ovo – não tem espessura ou densidade suficientes para uma absorção satisfatória.

A maioria delas atua apenas em altas frequências (1, 5, 10k hz), já que são ondas mais fracas por terem um comprimento de onda menor.

Aproveitando:

Quanto maior o comprimento de onda, mais velocidade/potência ela tem.

Então: quanto menor for a frequência, maior a potência da onda.

O maior problema de home studios e estúdios pequenos: o grave

Basicamente, precisamos equilibrar os graves e agudos dos nossos home studios.

Graves são mais fortes, já que tem um comprimento de onda maior, e eles são o maior problema de qualquer home studio.

Vamos entender porque agora.

Home studios costumam ter dimensões entre 3 e 6 m, em cada parede.

3 x 4m, 3 x 5m, 4 x 6m e por aí vai. Essas são medidas que você vê constantemente, não é?

Cada uma dessas dimensões são iguais ao comprimento de onda de uma frequência.

Por exemplo, 116 Hz tem o comprimento de onda igual a 3m (mesmo).

Isso causa um fenômeno conhecido como sympathetic resonance, ou ressonância simpatética.

Isso quer dizer que, quando o seus monitores estiverem tocando algo em 116 Hz, essa parede vai vibrar na mesma frequência e você vai ter um boost nessa nota.

Então, qualquer instrumento que tenha 116 Hz na sua gama de frequências, vai sofrer um boost e soar mais grave do que ele realmente é.

Agora imagine: você tem 3 dimensões básicas: comprimento, largura e altura.

Cada uma delas tem uma medida e essa medida é relativa à uma frequência.

Em grandes estúdios essas dimensões são muito grandes. Uma parede com 12 m tem o comprimento de onda de 29 Hz, que é praticamente inaudível ao ouvido humano.

Logo, eles não precisam se preocupar muito com graves.

Já eu e você não!

A maioria dos home studios tem dimensões que abrangem entre 50 e 250 hz, logo, estamos lascados!

Por esse motivo – a ressonância empática, ou mecânica – os graves são o nosso maior problema e o principal alvo do tratamento acústico para home studio. Para resolver isso, você precisa de bass traps nos cantos – onde a pressão é maior e a velocidade da onda é menor.

Tratamento acústico na prática

O tratamento acústico básico consiste em 3 técnicas: absorção, reflexão e difusão. Para entendermos como aplicar essas técnicas de maneira eficiente – e prática – primeiro precisamos entender o básico de como fazer isso!

Vamos aprender mais sobre absorção, reflexão e difusão para fazer o nosso tratamento acústico.

Absorção

Obviamente, vamos absorver a onda sonora com essa técnica.

Para isso, é preciso adotar um material altamente denso e com uma superfície maleável, macia.

Geralmente, são usados painéis acústicos com lã de vidro ou rocha, cobertos com um tecido ortofônico, suficiente para deixar as ondas passarem e serem absorvidas.

Reflexão

Também bem simples, refletir ondas pode ser usado como uma ferramenta acústica para deixar um ambiente mais “vivo”, ou seja, as ondas sonoras não são absorvidas e continuam a refletir pelo ambiente.

Também é uma forma de “separar” ondas graves das agudas.

As ondas graves são mais potentes e difíceis de serem refletidas, logo, se você quer tratar apenas o grave, pode usar superfícies rígidas para refletir altas frequências e tornar o seu tratamento mais eficiente.

Difusão

Nem sempre você precisa absorver ou refletir tudo, as vezes, é só um caso de evitar que uma onda volte para a sua origem.

E é aí que entra a difusão.

Como já vimos na Física, a difusão faz com que a luz – no nosso caso as ondas sonoras – sejam refletidas em várias direções, evitando que ela volta de onde veio, falando bem porcamente, hehe.

Assim, não ocorre aquela realimentação que falamos anteriormente e você não escuta duas vezes o mesmo som.

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Tipos de painéis acústicos para tratamento acústico

Agora que você captou as propriedades físicas básicas, vamos entender quais são os elementos principais que vão compor o tratamento acústico do seu home studio!

Bass trap

Com vimos antes, os graves são “fortes”, tem muita energia e atravessam facilmente a maioria dos materiais.

Logo, você precisa combinar duas ideias aqui: um painel com material de absorção + uma superfície rígida para refletir o agudo e deixar o grave passar.

O grave tem a tendência a se acumular nos cantos das salas, onde as paredes se encontram e formam um V.

Os cantos funcionam como uma concha acústica – você consegue o mesmo efeito se colocar as mãos atrás dos ouvidos em formato de concha – e, somado à pressão mais alta dos cantos, acontece o acumulo de graves (uma tradução livre de build up 😛 ).

Então, como resolver isso? Com bass traps.

As armadilhas de graves existem em várias formas, mas todas respeitam o mesmo princípio: um painel espesso, com uma superfície rígida à frente, posicionado nos cantos da sala.

Algumas ideias para você se inspirar:

Bass traps em uma sala para audição

Painéis acústicos para agudos e médios

Para médios e agudos, – ou frequências médias e altas – as superfície de absorção tem contato direto com  a onda sonora.

Ao contrário do bass trap, você não quer refletir os agudos, você quer que eles tenham contato com o painel!

Eles podem ter a mesma estrutura da armadilha de graves, mas são bem mais simples de serem feitos.

Você precisa de uma estrutura, lã e um tecido. Pronto!

Eles são posicionais ao longo da sala, para ajudar a criar a reflection free zone.

Esses painéis acústicos costumam ter 1,2m  x 0,60 m, uma boa dica e colocá-los com um espaço de 30 cm entre eles (a metade da menor dimensão).

Essa dica vale para lugares que não sejam a sua reflection-free zone (vamos falar sobre ela já já)! Próximo a ela, junte 2 painéis para cobrir uma área maior e depois espace ao longo da sala.

O primeiro painel que eu fiz na vida, em 2010!
Painéis em um home studio

Difusor acústico

Difusores acústicos nem sempre habitam os home studios.

Primeiro porque alguns são bem complicados de serem feitos e segundo porque a absorção já resolve a grande maioria dos problemas em salas pequenas.

Porém, pode ser um toque legal, principalmente se você usa a mesma sala para gravar instrumentos e mixar. É uma alternativa para não deixar a sala tão “morta” (sem reflexões).

Basicamente, qualquer superfície irregular é difusora, mas alguns projetos podem te ajudar a construir bons difusores.

Os quadratic diffusers são os mais simples de serem construídos.

Difusor Quadrático

Para você conhecer, existem outros tipos também.

Difusores
Auralex Waveprism Diffuser
Difusor triangular
Uma ideia de nuvem de difusores
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Criando uma Reflection Free Zone

Ok, ok, vamos parar de enrolação e começar a ver como o tratamento acústico realmente ajuda o seu home studio.

Já falamos um pouco sobre controlar as frequências e reflexões, mas, no final das contas, o principal objetivo é fazer com que você escute tudo perfeitamente no sweet spot.

Esse ponto ideal para o monitoramento é o lugar da sua sala em que todos os volumes estão balanceados.

Ele pode ser calculado da seguinte forma: pegue a parede com a maior dimensão da sua sala e calcue 38% da sua medida.

Voilá, temos o sweet spot!

Como criar uma Reflection-free Zone

Agora, para criar uma RFZ no sweet spot da sua sala, a ideia é muito simples: impedir que as reflexões do que está sendo reproduzido por seus monitores voltem para o seu ouvido.

Quando isso acontece, você tem problemas com a polaridade (ou fase) ao ouvir o seu monitoramento, além de boosts, atenuações e por aí vai.

Basicamente significa que você não vai escutar com fidelidade o que seus monitores de referência estão reproduzindo.

Chega de teoria, vamos para a prática.

Para começar, vou partir do princípio que os seus monitores estão posicionados corretamente (formando um triângulo equilátero com o seu sweet spot – como você pode ver na imagem abaixo).

Quando você monitora algo, a onda sonora não chega até o seu ouvido e para, ela continua se propagando longitudinalmente, ou seja, como se continuasse em linha reta até atingir algo.

E é aí que os problemas começam!

Se a onda sonora atingir uma parede lisa, ela vai ser refletida em um ângulo de 90o e também para o seu lugar de origem.

Entendeu o problema? Você vai ouvir várias vezes a mesma coisa!

Então, para criar uma zona livre de reflexões é muito simples: coloque painéis de absorção nos pontos em que o som que está vindo dos seus monitores vai chegar primeiro.

Esses lugares costumam ser os mesmos, e para achá-los você pode usar uma dica bem simples.

Com uma treina, barbante ou corda, vá até os seus monitores de áudio, coloque uma ponta na mesma direção que os falantes estão apontando e estique a trena até você atingir a parede mais próxima, sempre respeitando a direção dos falantes e twitters.

Esse é o ponto principal de reflexão da sua sala!

Você também pode usar um espelho e movê-lo ao longo da parede, sempre que você conseguir visualizar a reflexão de qualquer um dos monitores esse é um ponto de reflexão!

Coloque painéis dos dois lados, exatamente nesses pontos e você vai começar a criar uma reflection free zone.

Se possível, faça o mesmo atrás dos monitores (já que eles costumam ficar bem próximos da parede em home studios) e no teto também.

Os materiais básicos para tratamento acústico em home studio

Ok, agora que você já conhece as principais ferramentas de tratamento acústico para home studio, vamos dar uma olhada em quais materiais você precisa para começar.

São bem básicos, na verdade.

São eles:

Claro, não estou considerando parafusos, cantoneiras e demais partes de acabamento.

Eu costumo utilizar ripas de madeira pinus. Elas tem um preço bem em conta, são macias e fáceis de trabalhar.

Painéis de lã de rocha

As lãs mais comuns são de rocha e vidro. A de vidro costuma ser mais comum, mas ela é um pouco mais cara e nem sempre você vai encontrar placas – ela é muito usada para forros, por isso rolos de lã são mais comuns.

Eu sempre opto pela lã de rocha. A lã de pet também é uma excelente opção mais sustentável, mas pode ser difícil de encontrar.

Tecidos ortofônicos costumam gerar uma discussão em fóruns pela internet.

Na verdade, tecidos criados especialmente para acústica são bem caros e difíceis de encontrar no Brasil.

Mas algumas opções funcionam muito bem.

Eu sempre costumo usar o tecido Oxford. Ele tem um preço por metro em torno de R$ 7,00 e é bem fácil de encontrar, além de ter várias opções de cores.

Detalhe tecido oxford

Já vi alguns painéis com Sarja também – muito usado em calças – mas o preço do metro é relativamente mais alto.

Por fim, o mais fácil!

As chapas para bass trap podem ser de qualquer material. Aqui, quanto mais barato melhor!

São bem finas e servem como apenas para refletir os agudos.

Chapa de MDF cru

Se você decidir fazer difusores quadráticos, uma chapa de MDF e sarrafos de madeira são o que você precisa!

3 maiores erros tratamento acústico de home studio

A internet é povoada por teorias e dicas para você fazer o seu “tratamento acústico caseiro”.

E se você ler os comentários, vai ver que a maioria dessas dicas são 100% furadas!

Separei 4 coisas que você não deve fazer ao preparar o tratamento acústico do seu home studio.

1. Usar isopor ou caixa de ovo

Esse provavelmente é o maior mito de todos. Caixas de ovo (que são feitas de papelão) e isopor não tem nenhuma propriedade reflexiva, difusiva, ou de absorção.

Ou seja, não vão ajudar em nada o seu tratamento acústico.

Esse é um conhecimento popular que eu realmente desconheço a origem! Mas para a sua própria saúde, é melhor ficar longe desses materiais.

2. Encher a sua sala de carpete

Os estúdios dos anos 70 ficaram famosos pelo conceito de LR/DR. ou live room/dead room.

Basicamente, 50% do estúdio era muito reflexivo – geralmente em madeira – e 50% era completamente morto – geralmente cheio de carpete.

Logo, cobrir estúdios com carpete para deixá-lo mais “morto” virou algo comum.

O que acontece na verdade, é que o carpete reduz as reflexões de frequências alas (o que é algo bom) mas tirando isso, não tem nenhuma propriedade acústica.

Colocar carpete no seu piso pode ser uma opção viável, mas cobrir o seu home inteiro só vai piorar sua chance de ter doenças respiratórias. 😛

3. Cobrir suas paredes com espuma

Como vimos antes, espumas podem ser eficientes na atenuação de reflexões primárias, mas sua eficiência em frequências médias e baixas é pouco atrativa.

Muito similar ao carpete, cobrir o seu home studio de espuma pode reduzir consideravelmente a reverberação, mas não vai te ajudar a controlar os graves, ou absorver frequências média-baixas.

Além disso, espumas “bonitas” podem ser bem caras, e você vai acabar gastando mais por um produto menos eficiente.

Home studios para você se inspirar

Agora que já vimos como fazer o tratamento acústico de home studios, vamos ter algumas ideias! Que tal?

Separei algumas fotos de home studios bem legais para você se inspirar.

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3 livros de acústica para você aprender

Ler mais sobre alguns assuntos nunca é demais, né?

As melhores fontes que eu encontrei sobre tratamento acústico – e acústica em geral – para home studios são gringas.

Separei três livros que você pode comprar para aprender mais sobre acústica!

The Studio Builder’s Handbook

Esse foi o primeiro livro de acústica que eu comprei!

Ele mostra um passo a passo de como construir um estúdio do zero, explicando teorias e falando até mesmo sobre como cobrar e precificar seus serviços.

The Studio Builder’s Handbook

Home Recording Studio: Build It Like the Pros

Para ter uma visão mais focada em home studios, o Build it like the pros tem tudo o que você precisa.

Ele adapta as ideias de grandes estúdios para a realidade de estúdios menores e te ajuda a construir tudo!

Home Recording Studio: build it like the pros

Universal Acoutics: Acoustic room treatment guide

O último não é exatamente um livro, melhor ainda, é um guia gratuito de uma empresa especialista em tratamento acústico!

A Universal Acoustics tem diversas soluções de acústica e disponibilizou gratuitamente um guia explicando os principais pontos da sua sala que devem ser tratados, quais os passos iniciais e onde posicionar cada painel.

Eles também mostram alguns kits que eles produzem. São bem bonitos mas bem caros também!

Universal Acoutics: Acoustic room treatment guide

Conclusão

Tratamento acústico para home studio não é um bicho de sete cabeças.

Com uma teoria básica, alguns materiais e uma pitada de disposição, você pode controlar a reverberação da sua sala, absorver os graves excessivos e criar uma reflection-free zone para mixar melhor.

Se tem algo que eu aprendia o longo dos anos, é que você sempre vai encontrar algo novo pelo caminho e aprimorar o que aprendeu antes!

Ah, e os seus painéis também vão melhorar ao longo dos anos (como você pode ver pelo primeiro painel acústico que eu fiz, em 2013) haha

Como nossos recursos são limitados, o ideal é aprimorar sempre!

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